segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A vocation story II

Cara, é impressionante. Quanto mais eu penso sobre o meu futuro profissional, mais eu vejo quantas e quantas opções eu tenho para a minha vida. Praticamente, posso fazer o que eu quiser. Mas, como diria Paulo de Tarso, nem tudo me convém.
A única certeza que eu tenho é que eu gostaria muito de lidar (agora acertei a palavra) com gente. Todos os dias. Construir comunicação, conhecer pessoas, suas histórias e quem sabe ter a grande oportunidade de contribuir com a formação de cada um. Tá, talvez eu esteja sendo romântico demais. Mas esse aspecto é o único que realmente faz a minha cabeça.
Só que no mundo capitalista, infelizmente, não se pode viver de romantismo. O que significa que pode ser lindo alguem escolher sua verdadeira vocação e ter até um diploma, mas é a pior coisa do mundo não conseguir emprego na sua própria área, ou ser péssimamente remunerado. E tirando a profissão de médico (porque médico ganha muito bem, queiram ou não) é quase isso que acontece, talvez nao tão tragicamente, com a maioria das profissões que dão a possibilidade que eu busco. Professor, Fisioterapeuta, Jornalista, Psicólogo

sábado, 8 de agosto de 2009

Cada um por si e Deus por todos

Sabe, é estranho como a gente pensa em certas coisas de forma (não) aleatória e que fazem todo o sentido.
Estava olhando aqui fotos de amigos. Fotos de todos em festas, rindo, pulando, felizes, enfim. E de repente me lembro de um programa que assisti uma ou duas vezes, que mostrava um pouco da vida dos "nerds" ou "geeks". A vida desse pessoal "da pesada" (que estuda engenharia elétrica avançada em Harvard e coisas assim) é bastante diferente da vida desses meus amigos da foto.
Para começar, um dos nerds afirmou que preferia assistir à sua coleção de "jornada nas estrelas" do que um encontro com uma garota. O outro é viciado em Video Games. E assim vai.
Só que esse é o tipo de coisa que deve servir para repensar sobre os conceitos de "normalidade". Se pensar bem, TODOS só querem ser felizes. Quer dizer, todos tem gostos em comum, o que logicamente diz que o nerd ali com certeza gostaria mais de ter uma namorada do que assistir sozinho ao filme. Só que se o grupo social dos "descolados" nao dão oportunidades pro nerd, ele vai buscar a felicidade em outro lugar. Quantas vezes será que ele foi mal tratado por uma garota ? Todos tem sentimentos, né?
Por isso acho que TODOS merecem respeito. Porque sempre que tecemos algum comentário sobre o jeito como a pessoa X se veste, se comporta, parece ou gosta, estamos alimentando esse movimento social. Todos são iguais, mas nem todos têm as mesmas oportunidades.