sábado, 8 de agosto de 2009

Cada um por si e Deus por todos

Sabe, é estranho como a gente pensa em certas coisas de forma (não) aleatória e que fazem todo o sentido.
Estava olhando aqui fotos de amigos. Fotos de todos em festas, rindo, pulando, felizes, enfim. E de repente me lembro de um programa que assisti uma ou duas vezes, que mostrava um pouco da vida dos "nerds" ou "geeks". A vida desse pessoal "da pesada" (que estuda engenharia elétrica avançada em Harvard e coisas assim) é bastante diferente da vida desses meus amigos da foto.
Para começar, um dos nerds afirmou que preferia assistir à sua coleção de "jornada nas estrelas" do que um encontro com uma garota. O outro é viciado em Video Games. E assim vai.
Só que esse é o tipo de coisa que deve servir para repensar sobre os conceitos de "normalidade". Se pensar bem, TODOS só querem ser felizes. Quer dizer, todos tem gostos em comum, o que logicamente diz que o nerd ali com certeza gostaria mais de ter uma namorada do que assistir sozinho ao filme. Só que se o grupo social dos "descolados" nao dão oportunidades pro nerd, ele vai buscar a felicidade em outro lugar. Quantas vezes será que ele foi mal tratado por uma garota ? Todos tem sentimentos, né?
Por isso acho que TODOS merecem respeito. Porque sempre que tecemos algum comentário sobre o jeito como a pessoa X se veste, se comporta, parece ou gosta, estamos alimentando esse movimento social. Todos são iguais, mas nem todos têm as mesmas oportunidades.

Um comentário:

Thaís Nunes disse...

Concordo com você. Dar chances a pessoas que não tem é sempre uma forma de abrir novas formas de atitudes que não esperamos. E cada um que seja feliz do jeito que é.